domingo, 22 de janeiro de 2012

Toda forma de vida merece respeito

Hoje, 22 de Janeiro de 2012, uma manhã cinzenta paulistana, a Avenida Paulista recebeu um grupo de ONGs, protetores independentes, amantes de animais e simpatizantes com esta causa em passeata realizada em defesa dos direitos dos animais.

Cartazes com palavras de ordem dizendo "Os animais não votam, mas nós sim", centenas de pessoas e familias de todas as faixas de idades chamaram a atenção da crueldade que é praticada contra os animais, sem niguem que os defenda.

Uma iniciativa justa e necessária, pois é muito triste concluir que em pleno século 21 a sociedade ainda adota práticas que causam dor e sofrimento aos animais. Nosso total repudio a violência e maus tratos contra os animais, e total apoio ao respeito por toda forma de vida do planeta.

NA DOR SOMOS TODOS IGUAIS

Segundo os organizadores da passeata, o protesto foi motivado pela morte do cão rottweiller Lobo, arrastado  pelas ruas de Piracicaba (SP) depois que caiu de uma camionete.

A história de Lobo comoveu as pessoas e o cachorro depois de ter a pata amputada acabou morrendo na ultima quinta feira.

O que mais causa indignidade é que Lobo não é o primeiro animal a sofrer tortura covarde sem punição. Tivemos o caso de Queimadinho, um cavalo do Rio de Janeiro que teve parte de seu corpo queimado, e tantos outros casos de sadismo e covardia que não são divulgados.

Não podemos assistir a atos de vandalismos contra os animais sem nada fazer. Leis existem e devem ser cumpridas com rigor, e aprimoradas sempre que necessário. 

OS ANIMAIS NÃO VOTAM, MAS NÓS VOTAMOS

Devemos criar punições mais severas para crimes contra os animais. Nossos representantes no legislativo devem prestar atenção aos anseios de seus eleitores.

A mobilização já começou e um grupo de pessoas revoltadas com a impunidade de tais crimes lançou um abaixo-assinado, no site Petição Pública, pedindo punições mais severas para casos de maus-tratos a animais. A Lei Lobo como está sendo chamado a
campanha já recebeu centenas de assinaturas.

É o minimo que devemos fazer. A internet e as redes sociais ajudam na articulação e discussão de atos covardes e crueis como este.

A AÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL ORGANIZADA

As ONGs, as pessoas desta passeata assim como as demais que se indignarem por atos como este não estarão de braços cruzados. Lutam de forma legítima e democrática por mudanças de comportamento que envergonham uma sociedade.

A divulgação desta indignação frente a atos crueis como este, e do abaixo assinado nas redes sociais ajudarão na construção de uma cultura de respeito a toda forma de vida.

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