domingo, 29 de janeiro de 2012

Verde que te quero Verde

Por Marilena Lino de Almeida Lavorato



O verde é fundamental para a saude fisica e mental do ser humano e os parques se tornaram mais do que lazer para a população dos grandes centros urbanos.


Tornaram-se espaços com multiplas funções para aliviar o stress, fazer ginastica, conhecer a botânica, passear com os filhos e animais de estimação, fazer amigos, turismo, namorar, aprender e praticar cidadania. Enfim, viver com qualidade de vida.

As areas verdes são  imprescindiveis para a saude mental, emocional e fisica de uma comunidade. É nestes espaços que tomamos contato com a natureza e o melhor que existe em cada um de nós.


Neste domingo, a exemplo de milhares de pessoas, fui ao Parque Trianon e capturei imagens expressivas desta realidade.  


Pessoas de todas as idades caminhando, correndo ou simplesmente passeando pelo Parque.

Adultos e crianças, se beneficiando do espaço e recarregando suas baterias para a semana que se inicia depois de um agradavel domingo no parque.
O parque abriga árvores como o cedro e o pau-ferro - nativas da região, algumas com troncos superiores a um metro, como a sapopemba, o jequitibá-branco e o jatobá.

Temos também o tapiá-guaçú, palmito, jatobá, sapucaia, açoita-cavalo, bico-de-pato, chichá, pau-de-tucano, vinheiro e jequitibá-branco. Com um pouco mais de atenção dá para se observar micro-habitats com espécies de insetos e aves, principalmente silvestres.

É uma experiência unica, caminhar pelo parque, ter contato com espécies da Mata Atlântica e saber que ele está no coração da cidade e tão próximo da efervescencia cultural e empresarial de uma das mais famosas avenidas do mundo, a Av. Paulista.

Sobre o Parque Trianon

O Parque Trianon, um senhor com mais de 100 anos (fundado em 1892, um ano depois da abertura da Avenida Paulista), é um fragmento  remanescente da mata atlântica em plena região financeira da cidade. Tem mais de 48 mil metros quadrados de área, e é tombado pelo CONDEPHAAT e pelo CONPRESP.

O Parque além de ser a única reserva remanescente de mata atlântica da região, abriga e recebe muita arte. Tem as estátuas Fauno de Vítor Brecheret, e Aretuza de Francisco Leopoldo da Silva, fontes e Chafariz, parques infantis e uma academia ao ar livre com diversos equipamentos. 

Recebe com frequencia, grupo de turistas, apresentações musicais, grupo de caminhadas e trilhas, ONGs que atendem ao publico, etc. 

Na calçada do parque (Av. Paulista), ainda temos uma estátua do Bandeirante Anhanguera esculpida em mármore carrara pelo artista italiano Luigi Brizzolara. 

Nesta mesma calçada nos finais de semana acontece a feirinha de artesanato, e, atravessando a avenida, temos o MASP (Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand) que aos domingos abriga no vão livre, a Feira de Antiguidades.  


(*) Marilena Lino de Almeida Lavorato é especialista em Gestão da Sustentabilidade, Organizadora do Programa Benchmarking Brasiol, Diretora da Mais Projetos e Presidente do Comitê de Sustentabilidade do Instituto MAIS

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