quinta-feira, 1 de julho de 2010

FIBoPS técnica de Junho





Dia 24 de Junho, quinta feira, tivemos a FIBoPS técnica no Auditório da Secretaria Estadual de Assistência e Desenvolvimento Social, com a participação dos palestrantes Dagoberto Lorenzetti e Gilmar Altamirano, além de contar com a apresentação de um dos cases escolhidos pelo programa Benchmarking de 2010, apresentado por Adejair Cristino, Especialista de Produto/ASP da Johnson & Johnson.

Você pode conferir as fotos do evento acessando nosso Flicker/Instituto Mais. http://www.flickr.com/photos/institutomais

 
Dagoberto Lorenzetti, Engº Mecânico (ITA), pós-graduado em Engenharia Nuclear (IEA/EPUSP) e um dos fundadores do Instituto Bioma, nos trouxe uma série de informações e dados técnicos sobre o nível e velocidade da degradação da biomassa, demonstrando por meio de um vídeo como os últimos 100 anos de existência humana repercutiram no nosso planeta. Além disso, apresentou dois pontos como possíveis grandes agentes de mudança:

• Controle do estilo de vida
• Controle de natalidade


Ao falar de controle de natalidade foi categórico, demonstrando que esse controle não deve ser feito de forma médica ou castrativa, mas a partir da inserção das mulheres no mercado de trabalho, algo que viria a modificar a cultura a partir da valorização do tempo dessas mulheres.

Dagoberto ainda apontou o biocombustível como um vilão do bioma brasileiro, apresentando questões da monocultura intensiva e das grandes massas de cana de açucar que tem desmatado regiões inteiras para esse cultivo.

Para finalizar a palestra e amenizar as informações esplanadas, colocou que a sustentabilidade é um processo, e que ainda estamos aprendendo a lidar com esse conceito.


Gilmar Altamirano, graduado em Comunicação Social pela ESPM e diretor presidente da Universidade da Água, nos trouxe um vídeo do globo rural sobre um caso de valorização do desenvolvimento sustentável na cidade de Extrema – MG. Essa reportagem foi o principal tema apresentado por Gilmar, e demonstrava como o município de Extrema viabilizou o financiamento para os pequenos proprietários de terras, disponilizando uma compensação financeira para aqueles que conservassem suas nascentes e rios. Dessa forma, colocou o financiamento de desenvolvimento sustentável e pagamento por serviços ambientais como as principais formas de integrar os produtores rurais com pouca informação no processo de obtenção da sustentabilidade. Além disso, apontou que reaprender a consumir é necessário e, para isso, insistiu que Paulo Freire seja imprescindível nas nossas universidades.

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