
A sustentabilidade tem se tornado "estrela de primeira grandeza" no mundo corporativo. Presença obrigatória nos relatórios, informes e comunicados das organizações, é quase impossível não localizar a palavra e/ou expressão em cada 1 de 2 frases pronunciadas. Visão, missão e relatório que não as contenha é uma raridade.
Mas todo este vigor da fala não se reflete com a mesma intensidade na prática. Se restringirmos a métrica aos discursos, falas e divulgações, temos um robusto ganho para a sustentabilidade. Mas, se fizermos pequenos filtros, metade não passará. E se colocarmos um filtro um pouco mais avançado, na excelência critica, daí então, a distância será avassaladora entre o que se fala e o que realmente se faz.

Numa analogia de simples entendimento, vemos a sustentabilidade como a pirâmide da educação e formação escolar. Na base da pirâmide a grande maioria (ou praticamente todos) que cursa o ensino fundamental, e no topo da pirâmide apenas os melhores, doutores e phds. É uma caminhada que vai selecionando os caminhadores.

Ao se olhar para o número de práticas certificadas e de organizações participantes versus a avalanche da divulgação e uso do termo sustentabilidade na mídia e relatórios fica claro a distância entre o que se prega e o que é realmente feito pelas organizações. Muitos alfabetizados, pouquíssimos doutores. Muita divulgação, pouca legitimidade.
Apesar do programa contribuir em muito com a gestão do conhecimento nesta área, disponibilizando os cases Benchmarking em plataformas para livre consulta, lançando publicações especializadas e realizando encontros técnicos que funcionam como mini audiências para transparência e compartilhamento do conhecimento aplicado, ainda é muito lento o amadurecimento e a prática da gestão socioambiental no Brasil. É uma área que carece de investimentos, de práticas e de contratações de profissionais especializados para fazer juz a tudo o que se fala (e que espera) dela.
Sobre o Programa Benchmarking Brasil:

Já certificou 339 práticas, de 182 instituições de 26 diferentes ramos de atividades. Com aproximadamente 200 especialistas de mais de 22 diferentes países participando da comissão técnica, o programa se tornou uma plataforma da inteligência coletiva em sustentabilidade. Todo este conhecimento aplicado produzido pelos especialistas atuantes em sustentabilidade são compartilhados em publicações especializadas e eventos técnicos. Além do Banco Digital de práticas disponível na internet, são 03 livros publicados e mais de 60 encontros técnicos realizados, além de 11 edições da Revista Benchmarking.
Em 2013, o Programa foi o grande vencedor, 1o colocado, na categoria Humanidades do Prêmio von Martius de Sustentabilidade da Câmara Brasil Alemanha. Em 13 edições já realizadas construiu e detém o maior banco de boas práticas socioambientais certificadas e com livre acesso do país. É considerado a fotografia da gestão socioambiental brasileira registrando seu nível de maturidade e evolução em sustentabilidade, e as inscrições de cases para concorrer a certificação Benchmarking que define o XIV Ranking dos detentores das melhores práticas socioambientais do Brasil poderão ser feitas no próprio site até 15 de abril. Para se inscrever, clique AQUI
A XIV edição do Programa Benchmarking Brasil conta com o apoio institucional do TRF3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região) e do IAPMEI – Parcerias para o crescimento do ministério de economia do governo de Portugal, e com o apoio de divulgação de diversos portais especializados em sustentabilidade, e também mantém parceria com as escolas profissionalizantes Centro Paula Souza, IFSP e Senai SP, e com as universidades Anhembi Morumbi, Uninove e Mackenzie nas modalidades Benchmarking Junior e Hackathon MAIS, respectivamente.
São Paulo, 01 de Abril de 2016
Assessoria de Imprensa (11) 3257-9660/ 37299005
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