sábado, 11 de dezembro de 2010

Mexico: Evento paralelo a COP 16 discutiu cultura de sustentabilidade e açoes orientadas pela sociedade civil


Terminou hoje a segunda ediçao do Klima Fórum10, na cidade de Puerto Morellos, vizinha a Cancun. O evento, originado na COP15 em Copenhagen, manteve o objetivo de discutir paralelamente, temàticas levantadas durante a COP 16 - que ocorreu durante a mesma semana- e demais açoes ligadas a sustentabilidade e mudanças climáticas. O evento foi liderado pela sociedade civil e teve a presença de mais de 40 nacionalidades, entre ambientalistas, técnicos ambientais, jornalistas e representantes de ONG´s.
Ao longo dos quinze dias de duraçao, o Klima Forum funcionou como um Centro de Conferencias e EcoAldeia. Os participantes puderam se hospedar nos alojamentos e participar de discussoes sobre temas ligados a cultura de sustentabilidade, organizacoes civis formais e informais aliadas a causa ambiental, resolucoes recém discutidas na COP 16 - como validade do Tratado de Kioto e falhas na definiçao do mecanismo REDD - além de estratégias de participaçao para a COP17, que será relizada em 2011 em Cape Town, África do Sul.
Um dos organizadores do Klima Forum, o diretor da "Red por el Decrecimiento" da Cidade do Mexico, Miguel Valencia, resumiu algumas das conclusoes chegadas durante o encontro. "Devemos abrir mais espaço de participaçao política para a sociedade civil, pois as decisoes, inclusive de cunho ambiental, devem começar desde a base e nao serem sempre esperadas apenas de uma porcentagem mínima de representantes."
Outro líder do evento, o israelense Karim Kohn, argumentou sobre a necessidade de maior transparencia, e participaçao de organizaçoes civis de diversos estratos - como ligas campestres e cooperativas - na geraçao de decisoes em conferencias como uma COP. "As metas definidas em conferencias de grande porte, deveriam iniciar seu processo de discussao sendo aprovadas por votos populares locais, e só assim levadas a validade em escala global." Mais informaçoes sobre o que tratou o KlimaForum10 podem ser encontradas no site http://klimaforum10.org/



segunda-feira, 22 de novembro de 2010

O real valor da sustentabilidade na visão de especialistas da Economia

A palestra "Sustentabilidade: A legitimação de um novo valor", promovida hoje (22) pelo Banco Itaú, teve como título o nome do livro que foi lançado no evento. Escrito por José Eli da Veiga, coordenador do Núcleo de Economia SocioAmbiental da USP, o livro foi uma espécie de base teórica orientadora do debate que contou com, além de Eli, o comentarista de eco-política da rádio CBN e cientista social, Sergio Abranches e o doutor em economia e ganhador de dois prêmios Jabuti de literatura com os livros "O valor do Amanhã" e "Ilusão da alma", Eduardo Giannetti. O debate foi marcado pela inclusão do conceito de sustentabilidade nas esferas política e econômica, e o questionamento de medidas estratégicas pouco cooperativas por parte de países em ascenção.

José Eli enfatizou que a transição do país a um modelo econômico de baixo carbono não poderá depender estritamente de uma corrida tecnológica. Uma abordagem mais adequada para a questão ambiental, envolveria a adaptação de referenciais como o PIB, a uma maneira mais integrada de avaliar as dinâmicas econômicas: "São necessários indicadores de bem-estar e sustentabilidade física, e não apenas de origem monetária, como o Banco Mundial continua defendendo." Giannetti aproveitou o tema para ilustrar o paradoxo que há no conceito da sigla: "Algumas sociedades contaminan seus recursos para produzirem bens, e aparentemente ficam mais ricas. É como se em um momento, tivessemos que carregar garrafinhas de oxigênio no bolso, e assim mesmo, o PIB iria aumentar."

Sergio Abranches opinou de acordo com sua experiência na última Cúpula do Clima, que lhe rendeu o livro "Copenhagen: Antes e depois". A questão destacada foi a necessidade de dividir o foco das tomadas de decisões em grandes reuniões globais, com as medidas executivas a níveis domésticos. "No Brasil, as decisões sobre pesquisa e desenvolvimento são muito estatizadas. Há pouco incentivo do governo ao etanol de base celulósica e energias solar e fotovolatica. Os líderes quando se encontram em grandes reuniões, já chegam com as medidas definidas pelos ministérios de seus países." E citando Maquiavel, concluiu: "Um bom príncipe cívico, deve ter súditos cívicos que saibam o que reivindicar."

Giannetti ressaltou a importância de resgatar a dimensão natural e ecológica da economia para a reflexão de novos valores que possam fundamentá-la. Em seu discurso, ilustrou como é dificil as sociedades colherem os frutos espirituais de suas buscas de crescimento econômico, pois quando estabilizam ou estagnam, apenas pensam em voltar a crescer. "O trabalho em muitas situações perdeu o sentido de ser para as pessoas, e nessa dinâmica elas necessitam do consumo para preencher esse espaço." Um dado indicado no debate sobre consumo, diz que os EUA e China já possuem a mesma taxa de emissão de carbono equivalente na atmosfera, sendo que os chineses, por enquanto representam apenas um quarto da taxa de consumo dos americanos. "E eles estão apenas começando", disse Giannetti.

Ficou também a premissa, segundo Eli, de que em termos de emissão de carbono o Brasil tem vantagens graças as matrizes mais limpas vindas de hidroelétricas e álcool, porém, a exploração do Pré-sal existe como uma prerrogativa de que "vamos poluir muito ainda pela frente". Segundo Eli a reserva poderá representar uma maneira eficaz de desenvolvimento, dependendo crucialmente da maneira em que for feita. "O Pré-sal necessita de um mecanismo forte de captura e armazenamento de carbono como o CCS (Carbon Capture Storage). Um funcionário da Petrobrás me esclareceu que mesmo sendo caro no mercado, o país conseguiria adotar o mecanismo por um preço acessível".

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Kotler e o Marketing Sustentável

O bem-sucedido pensador e autor de livros sobre marketing, Phillip Kotler, fez ontem (9) uma palestra para mais de cinco mil pessoas no auditório do HSM Management, fórum de gestão empresarial, ressaltando conceitos-chave de seu último livro Marketing 3.0. Kotler iniciou o discurso - composto inicialmente por duas horas, mas diminuido pela pressão da audiência excedente, mantida fora do auditório - afirmando que esse é um momento de ouro para o Brasil, já que existe paz, crescimento econômico e dois grandes eventos globais esportivos por vir.
Kotler não chegou a elogiar a fama do país, adquirida na cúpula de Copenhagen, de atenta a preceitos da sustentabilidade, mas deixou claro que para as organizações serem realmente eficazes e inovadoras na próxima década, terão que adaptar seu foco em fazer a diferença na vida das pessoas, e ajudar o planeta.

Algumas diretrizes básicas

Trazer o objetivo da empresa para a geração de valores mais específicos, olhar clientes como potenciais comunidades inter-conectadas e fazer o que é certo, e não apenas o lucrativo foram algumas das orientações que o autor explicou em sua apresentação. O exemplo segundo ele, do que seria uma "marca viva", atuante sobre o prisma desse novo modelo, é a empresa americana Timberland, que assegura positivamente o que seriam os três I's do Marketing 3.0: integridade, identidade e imagem. Nesse quesito, a empresa tem um segmento de atuação comercial muito bem definido, mantém um portfólio de iniciativas sociais nas quais "acredita" e fornece apoio, e figura em um lista de grandes marcas que os americanos "amam".

Nós do Instituto + estamos em total concordância com os príncipios expostos por Kotler, por exemplo, as eras da participação e da sociedade criativa, delimitando os novos conceitos de marketing, e os objetivos empresariais direcionados não apenas ao lucro e progresso social mas também focados em geração de valores ambientais e sustentabilidade.
Talvez nosso principal exemplo dentro desse contexto, seja a lapidação de um conceito próprio de Benchmarking, definido inicialmente pelo expert Cristopher E. Bogan, como "um método sistemático de procurar os melhores processos, idéias e procedimentos de operação que conduzam a um desempenho superior", resumido em nosso slogan como "Compartilhar para Crescer".
Nessa linha é correto dizer que o livro BenchMais 2, que será lançado em 2011, foi produzido por uma dinâmica participativa, já que contempla 198 cases de experiências socioambientais escritos por especialistas, de empresas e organizações, atuantes em diferentes realidades técnicas e econômicas. O selo Benchmarking, a FIBoPS, o livro BenchMais, os encontros técnicos gratuitos, entre outros, confirmam que estamos no caminho certo, e fazendo a coisa certa, conforme os fundamentos do Marketing 3.0, o que seria a versão humanizada dessa recente prática.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Debate Mudanças Climáticas - Brasilianas.org com Marilena Lavoratto

Banco Digital de Boas Práticas Socioambientais: 198 cases avaliados e bem sucedidos, em sete anos de Programa Benchmarking

O reconhecimento dentro do Programa Benchmarking tem a função de motivar os talentos empresariais da área de responsabilidade socioambiental, para alimentar nosso Banco Digital de Boas Práticas Socioambientais, que já conta com 198 cases bem-sucedidos e publicados. Hoje o Programa Benchmarking é uma iniciativa agregadora dos mais variados segmentos e temáticas socioambientais. O Programa tem 10 frentes de atuação que promovem o compartilhamento e intercâmbio de metodologias e experiências, entre profissionais de diversas áreas da gestão socioambiental. São os temas organizadores dos cases:
  • Arranjos Produtivos;
  • Educação Ambiental;
  • Informação e Comunicação Socioambiental;
  • Emissões;
  • Energia;
  • Ferramentas e Políticas de Gestão;
  • Manejo e Reflorestamento;
  • Pesquisa e Desenvolvimento de Novos Produtos;
  • Proteção e Conservação;
  • Recursos Hídricos e Efluentes;
  • Resíduos.

Através dessa dinâmica todos ganham: A informação é distribuida por meio de publicações, eventos, e redes sociais, além de ser diponibilizada de maneira fixa em nosso Banco Digital: http://www.benchmarkingbrasil.com.br/index.php?pag=bbpg

A beneficiária maior desse acervo é a sociedade, que pode conferir gratuitamente os indicadores de instituicões comprometidas com a melhoria contínua de suas práticas, e assim se beneficiar de um rico intercâmbio pró-sustentabilidade. Programa Benchmarking Brasil : Compartilhar para Crescer! Maiores informações http://www.benchmarkingbrasil.com.br/

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Fórum Brasilianas.org trouxe profissionais relevantes na área de sustentabilidade

Na última segunda feira (18) foi realizado o 3°Fórum da Brasilianas.org, organizado pela Agência Dinheiro Vivo, na Livraria Cultura em São Paulo. O tema discutido foi mais que claro: "Sustentabilidade". Entre os palestrantes estiveram o secretário de Biodiversidade e Florestas do Ministério do Meio Ambiente, João de Deus Medeiros, que levantou o conceito da sustentabilidade como um mito, e divulgou o recente (e pouco conhecido) Plano de Ação para Produção e Consumo Sustentáveis, que atualmente está passando por consulta pública antes de ser aprovado pelo MMA. Mais informações sobre o Plano no site www.mma.gov.br/ppcs
A declaração de Medeiros demonstrou através de estatísticas, que apesar das iniciativas mundiais para estimular mecanismos de produção mais limpos, as necessidades continuam sendo criadas pelo mercado; reflexo que explica o aumento de cerca de seis vezes nas taxas de consumo, nos últimos 50 anos. Em contrapartida, os índices de rendimento dos carros pouco subiram desde a década de 60, e a durabilidade de aparelhos eletrônicos e equipamentos domésticos apenas caiu. "Isso não reflete a necessidade de base sobre a manutenção dos recursos. A lógica do crescimento econômico é a essência da instabilidade", disse. O resultado disso, é a apropriação predatória do homem a distintos biomas para dispor de mais recursos para a produção.
Logo após, Oded Grajew, presidente do Instituto Ethos, focou seu discurso na falta de ética das relações políticas, afirmando que em tempos de eleição os números de desmatamento caem pois quem comanda as operações ilegais, frquentemente estão vinculados as campanhas políticas. Grajew também ilustrou sua máxima "o excesso gera lucro" botando em cheque excessos como a venda de remédios acima da quantidade necessária aos pacientes, e a construção infinita de infra-estruturas de rodagem para carros em São Paulo.
Luis Cezar Stano, gerente de eficiência energética da Petrobrás, enfatizou os esforços da poderosa companhia em mitigar emissões investindo na redução de "gas flaring" (gás expelido pelas chaminés das estações de extração de petróleo), na geração de energia a partir de hirdrogênio e biomassa e no fornecimento a médio prazo de diesel e gasolina com menor teor de enxofre. Também ficou claro em sua apresentação que, "coisas não sustentáveis não irão sobreviver" e a manutanção do sistema predatório não é "rentável" para ninguém.
No último painel esteve presente a gerente de sustentabilidade da Natura, Fernanda Ferraz, que exaltou um conceito de sustentabilidade ligado a manutenção de biodiversidade, fonte de inovações e exercício no campo social; os três pilares que a empresa vêm desenvolvendo no trabalho com comunidades tradicionais em três regiões do Brasil, e áreas do Equador. Os 21 cultivos de frutas e plantas que a Natura gestiona, viram cosméticos a base de álcool orgânico, óleos vegetais e outros ingredientes menos impactantes, todos devidamente embalados em "plástico verde". No momento destinado a perguntas, o I+ trouxe em questão o Natura Nós, festival de música recém-realizado pela empresa na chácara do Jóquei, que oferceu atrações internacionais de música e sucos orgânicos servidos em copos de papel na área de alimentação. Com relação a estratégia adotada Fernanda explicou: "Foi realmente natural para a Natura adotar essas medidas no festival. Acreditamos que a arte tem um papel importante na sensibilização ambiental."

terça-feira, 24 de agosto de 2010

POLÍTICA NACIONAL DE RESIDUOS SÓLIDOS –

Deputado Arnaldo Jardim

Dia 02 de agosto de 2010, a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) se torna lei e, após 19 anos, o Brasil finalmente dispõe de um marco regulatório específico para dar o tratamento e a destinação adequados para o lixo.

Mais do que isso, trata-se de um impulso estímulo a ecoeficiência e a inovação, a educação ambiental, por meio de uma legislação inovadora, capaz de transformar resíduos em alternativa de geração de renda, empregos e oportunidades de negócios.

Uma demonstração clara de que é possível fazer política com espírito público e participação efetiva da sociedade, de pessoas como você, além de reforçar o compromisso do Brasil com a preservação do Planeta.
Aproveite e confira artigo publicado hoje (02), pelo jornal DCI: (http://tinyurl.com/2wkwfcp).

Particularmente, quando eleito deputado federal, em 2006, assumi o compromisso de elaborar, articular e cobrar a aprovação da PNRS, após a bem sucedida experiência com a lei estadual 12.300/2006, em que fui o autor e conseguimos disciplinar a gestão dos resíduos sólidos no Estado de São Paulo.

Fui presidente do Grupo de Trabalho (GTRESID) responsável pela proposta que, nos últimos 20 meses, realizou audiências públicas, seminários, visitas técnicas, reuniões setoriais, promovendo um amplo debate com movimentos sociais, setor empresarial, entidades ambientalistas, representantes do Governo e do Legislativo. Algumas delas, você deve ter participado ou acompanhado, por meio dos relatos, entrevistas, prestação de contas ou matérias.

Como você bem sabe, não foi uma tarefa fácil compatibilizar interesses, legislações esparsas, resistências de ordens distintas e as recentes exigências socioambientais. Todavia, acredito que chegamos a uma proposta de consenso, que reúne conceitos modernos de gestão de resíduos sólidos, entre elas, destaco:

– A gestão compartilhada e integrada de resíduos sólidos;
– Clareza nas definições de responsabilidades;
– A implantação de princípios do Direito Ambiental;
– Estrutura os planos de gestão para municípios e governos estaduais e os planos de gerenciamento para as atividades empresariais;
– A logística reversa como instrumento de gestão;
– O conceito de responsabilidade compartilhada que fortalece por meio dos acordos setoriais;
– A proposta de criação de instrumentos econômicos e tributários;
– A inserção de cooperativas de catadores;
–A previsão e atenção quanto aos resíduos perigosos;
- A elaboração de inventários e a previsão do Sistema Declaratório Anual dos resíduos gerados;
- Estabelecemos o princípio do Poluidor-Pagador;
- A Análise do Ciclo de Vida do Produto;
- A Logística Reversa é um instrumentoeconômico e social;

Destaco ainda que, em nível internacional, existe uma grande expectativa dos países da America Latina, sobretudo, para que o Brasil consolide as suas diretrizes para o tema, consolidando o caminho para um desenvolvimento pautado no tripé ambiental, social e econômico.

Além da experiência enriquecedora, todo o processo de elaboração e aprovação da PNRS foi de extrema importância para a conscientização da preservação do meio ambiente. Essa legislação deve somar-se a outras políticas nacionais como a de Saneamento, de Mudanças Climáticas, de Meio Ambiente e de Educação Ambiental.

Nestas parcas linhas será difícil mencionar a todos que contribuíram para que este desafio fosse superado, mais a certeza de que este trabalho poderá desencadear profundas transformações nos modos de produção, consumo e da própria relação entre o ser humano e o meio ambiente, é a herança de sustentabilidade que deixaremos para as futuras gerações.

Arnaldo Jardim
Deputado federal (PPS-SP)
Presidente do Grupo de Trabalho responsável pela proposta de Política Nacional de Resíduos Sólidos.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

3ª FIBoPS - A maior vitrine da sustentabilidade reuniu 55 expositores e recebeu mais de 5 mil visitantes

Em 29 de Julho, no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo encerrou a 3ª FIBoPS – Feira e Congresso Internacional de Boas Práticas Socioambientais. Considerado o maior intercâmbio internacional pro-sustentabilidade do país, o evento recebeu mais de 5 mil pessoas em 03 dias de intensa programação e muitas inovações em termos de produtos e práticas dentro dos princípios da sustentabilidade.

O publico visitante conheceu as tecnologias brasileiras para atender as demandas da sustentabilidade. No quesito mobilidade urbana, um tema critico e relevante para as grandes cidades, estavam expostos o carro elétrico da Itaipu, a primeira moto bi-combustível da HONDA, bicicleta urbana elétrica da General Wings, e a novidade do primeiro carrinho elétrico para catadores, também da Itaipu. A Feira reuniu também inovações trazidas por outros expositores: produtos naturais (governo da Amazônia),as boas práticas do campo (sistema FAESP/SENAR) e do empreendedorismo (SEBRAE SP), além dos cases Benchmarking das 28 empresas (veja lista no final) selecionadas para integrar o Ranking dos Melhores da Gestão Socioambiental Brasileira.

No que diz respeito aos conteúdos e conceitos da sustentabilidade, a FIBoPS contou uma intensa programação que atraiu um publico qualificado e formador de opinião: congresso internacional com representantes de 8 diferentes países, salas técnicas com palestras e oficinas, e um espaço interativo com atrações artísticas e culturais. Em síntese, todas as formas de expressão, conhecimento e produção alinhados com os princípios e diretrizes da sustentabilidade estiveram reunidos durante os 03 dias da 3ª FIBoPS. Mais de 100 speakers no total. A Eldorado, foi a radio oficial do evento, fazendo a cobertura com entradas ao vivo ao longo do evento.

PROGRAMAÇÃO ESPECIAL PARA OS MELHORES DA GESTÃO SOCIOAMBIENTAL BRASILEIRA

A apresentação do Ranking 2010 foi feita pela apresentadora e atriz, Laura Wie e contou com a presença de um seleto publico convidado especialmente para este evento fechado. A solenidade foi aberta com o Road Show da Sustentabilidade exclusivamente preparado pelos conferencistas internacionais Leila Navarro e José Maria Gazalla. A entrega dos troféus e certificados aos vencedores foi feita por especialistas e conferencistas de vários países, representantes da mídia especializada e autoridades presentes. Os 02 primeiros colocados receberam troféu das mãos do Deputado Federal Ricardo Franco Montoro.

Para integrar o Ranking Benchmarking, é necessário antes passar pelo crivo de uma comissão técnica multidisciplinar que pontua os cases sem ter acesso ao nome da empresa. As empresas rankeadas foram aquelas que apresentaram excelência em suas práticas, comprovando evidências do compromisso da empresa com os princípios da sustentabilidade.

Em 2010, a comissão técnica contou com 15 especialistas de 06 diferentes países. O Programa Benchmarking se encontra em sua 8ª edição e já selecionou 198 cases de mais de 120 instituições. Detém o maior banco de práticas de sustentabilidade de livre acesso do país e é pioneiro na prática do Benchmarking Internacional de cases de sustentabilidade com a participação de 13 diferentes países além do Brasil.

Em 2007, o Programa lançou o livro BenchMais, as 85 melhores práticas em gestão socioambiental do Brasil com distribuição gratuita nas universidades e entidades representativas, e em 2008 a Revista Benchmarking nas versões eletrônica e impressa, e também com distribuição gratuita.

O Programa Benchmarking recebe inscrições de cases para concorrer ao Ranking de março a maio de cada ano, no site www.benchmarkingbrasil.com.br

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

RANKING BENCHMARKING 2010 – 3ª FIBoPS

Para integrar o Ranking Benchmarking, é necessário antes passar pelo crivo de uma comissão técnica multidisciplinar que pontua os cases sem ter acesso ao nome da empresa. As empresas rankeadas foram aquelas que apresentaram excelência em suas práticas, comprovando evidências do compromisso da empresa com os princípios da sustentabilidade.
Em 2010, a comissão técnica contou com 15 especialistas de 06 diferentes países. O Programa Benchmarking se encontra em sua 8ª edição e já selecionou 198 cases de mais de 120 instituições. Detém o maior banco de práticas de sustentabilidade de livre acesso do país e é pioneiro na prática do Benchmarking Internacional de cases de sustentabilidade com a participação de 13 diferentes países além do Brasil.
Em 2007, o Programa lançou o livro  BenchMais, as 85 melhores práticas em gestão socioambiental do Brasil com distribuição gratuita nas universidades e entidades representativas, e em 2008 a Revista Benchmarking nas versões eletrônica e impressa, e também com distribuição gratuita.
O Programa Benchmarking recebe inscrições de cases para concorrer ao Ranking de março a maio de cada ano, no site www.benchmarkingbrasil.com.br
 
Ranking Benchmarking 2010
Detentores das Melhores Práticas

1º   Sama Minerações Associadas, com o case Programa Sambaíba Artesanatos
2º   Walmart Brasil, com o case Sustentabilidade de Ponta a Ponta
3º   Duke Energy, com o case Programa de Promoção Florestal
4º   Souza Cruz MG, com o case Gestão de Resíduos Sólidos
5º   Neoenergia, com o case Energia Verde Neoenergia
6º   Cabanellos Schuh Advogados Associados, com o case SIGMA – Advocacia e Ecoeficiëncia
7º   Firmenich, com o case P+L na Produção de Aromas
8º   Kinross Paracatu, com o case Programa de Educação Ambiental
9º   Construtora Andrade Gutierrez, com o case Projeto Baleia Franca
10º Moto Honda da Amazônia, com o case Motocicleta Bicombustível
11º Eucatex, com o case Casa da Natureza Eucatex
12º Celulose Irani, com o case Programa de Educação Ambiental
13º Carbocloro Indústrias Químicas, com o case Programa Fábrica Aberta
14º ArcelorMittal Brasil, com o case Programa de Sustentabilidade
15º EDP Energia, com o case Letras de Luz
16º ArcelorMittal Tubarão, com o case Programa Novos Caminhos
17º Instituto Embratel 21, com o case Tecnologia e Educação Ambiental
18º Banco Bradesco, com o case Gestão de Resíduos Tecnológicos
19º Consorcio de Alumínio do Maranhão – Alumar, com o case Recuperação de Manguezal
20º AGCO – Unidade Valtra do Brasil, com o case Programa de educação ambiental
21º Braskem, com o case Unidade de Reuso e Reciclo UNIB
22º AGCO do Brasil, com o case Gestão Corporativa de HSE
23º Suzano Papel e Celulose, com o case Matriz de Desempenho Social
24º Souza Cruz SP, com o case Carta aos Varejistas
25º PepsiCo do Brasil, com o case Calculadoras de Impacto PepsiCo
26º LLX Açu Operações, com o case LLX AÇU Educação e Pesca
27º PepsiCo do Brasil, com o case Cadeia Sustentável – PepsiCo

No que diz respeito aos conteúdos e conceitos da sustentabilidade, a FIBoPS contou uma intensa programação que atraiu um publico qualificado e formador de opinião: congresso internacional com representantes de 8 diferentes países, salas técnicas com palestras e oficinas, e um espaço interativo com atrações artísticas e culturais. Em síntese, todas as formas de expressão, conhecimento e produção alinhados com os princípios e diretrizes da sustentabilidade estiveram reunidos durante os 03 dias da 3ª FIBoPS. Mais de 100 speakers no total. A Eldorado, foi a radio oficial do evento, fazendo a cobertura com entradas ao vivo ao longo do evento.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Feira Internacional para o Intercâmbio das Boas Práticas Socioambientais - Tecnologias Limpas

Palestra de Tecnologias limpas – Duvivier Guetti Junior


 
No ínicio da sua apresentação, Duviver demonstrou a partir de alguns exemplos que nós não temos consciência de que fatores do consumo causam déficit social e ambiental, tais como a metodologia Just In Time, que tem como premissas a entrega da quantidade certa, do produto adequado no tempo adequado, o que acarreta na grande quantidade de caminhões que circulam pelos grandes centros urbanos e dificultam o trânsito. Reiterou que são observações complexas que necessitam de reflexão.

 
Dessa forma, apontou um dos fatores essenciais para a sustentabilidade empresarial - "A sustentabilidade das empresas depende da sustentabilidade das partes interessadas (stakeholders) com as quais se relacionam", e colocou alguns pontos fundamentais para se trabalhar esse fator.
  • Identificar toda a gama de conexões, potencialmente integrantes do sucesso do seu negócio 
  • Estabelecer os mecanismos corretos para conduzir o diálogo com partes interessadas 
  • Traduzir o diálogo em indicadores que tenham significado para as implicações da futura estratégia 
  • Desenvolver mecanismos para relatar a visão das boas práticas

 

Diretamente da Feira Internacional para o Intercâmbio das Boas Práticas Socioambientais

Salas Técnicas – Moda, beleza & saúde e consumo


 
Palestra do Idec – Lisa Gunn (Coordenadora executiva do IDEC) – coex@idec.org.br
Lisa apontou que os principais desafios da mudança de atitude dos consumidores são:
  • Consciência do problema mais não da alternativa 
  • Barreiras financeiras para a mudança
Também apresentou um dado de pesquisa feita pelo Idec que diz que de 500 produtos, 90% continham pelo menos um elemento de greenwashing, ou seja, sua prática não condiz com seu discurso. Afirmou que o consumo consciente entrou com grande força nas empresas, mas que ainda há uma grande distância entre o discurso e a prática, como demonstrado na pesquisa e, se o discurso ambiental ganhou muita força, o social continua fraco.
 
Lisa ainda reiterou que antigamente o código de defesa do consumidor só tinha a preocupação em proteger os direitos dos consumidores e que hoje eles estão tendo de mudar esse ponto de vista e trabalhar as responsabilidades dos consumidores de reduzir, reutilizar e reciclar seus resíduos.

 

quarta-feira, 14 de julho de 2010

A FIBoPS está chegando!

Empresas e especialistas do Brasil e de outros países estarão reunidos dias 27, 28 e 29 de Julho na 3ª FIBoPS, a maior vitrine pró-sustentabilidade da América Latina.
Com um formato inovador e exclusivo que privilegia a interatividade corporativa para o compartilhamento, network, aprendizagem, e negócios, a 3ª FIBoPS reúne a massa crítica da sustentabilidade nos seus aspectos gerenciais e tecnológicos no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo.
A grade técnica do evento lança nesta edição o I Congresso Internacional para o Intercâmbio de Boas Práticas de Sustentabilidade reunindo especialistas, produtos e empresas de vários países.
Estes especialistas e empresas apresentarão práticas e inovações pró-sustentabilidade em 08 diferentes temáticas: Inovações Tecnológicas -  Arquitetura e Construção – Emissões, Energia e Economia – Moda, Beleza-Saude, e Consumo – Agronegócios e Logística – Saneamento e Serviços Ambientais – TI Verde – Transporte e Turismo. O Congresso também dedica 02 painéis ao Benchmarking Internacional.
Outra novidade são as salas interativas com atividades especificas apresentando temas técnicos, práticas gerenciais e lançamento de produtos e serviços especiais.
Os stands são prontos para uso, com plasma e mobilia, e principalmente, com selo de neutralização das emissões da montagem e certificado de gerenciamento dos resíduos gerados durante o evento.
Marcar presença na 3ª FIBoPS é imperativo para empresas e profissionais que trilham os caminhos da sustentabilidade com práticas e inovações para mostrar e compartilhar.
Este evento faz parte do Calendário 2010 do CEBoPS – Compromisso Empresarial pelas Práticas Socioambientais do Instituto MAIS.

Mais Informações:
Instituto MAIS
www.institutomais.org
www.fibops.com.br
Fone/fax: 55 11 3257-9660/ 3729-9005

quinta-feira, 1 de julho de 2010

FIBoPS técnica de Junho





Dia 24 de Junho, quinta feira, tivemos a FIBoPS técnica no Auditório da Secretaria Estadual de Assistência e Desenvolvimento Social, com a participação dos palestrantes Dagoberto Lorenzetti e Gilmar Altamirano, além de contar com a apresentação de um dos cases escolhidos pelo programa Benchmarking de 2010, apresentado por Adejair Cristino, Especialista de Produto/ASP da Johnson & Johnson.

Você pode conferir as fotos do evento acessando nosso Flicker/Instituto Mais. http://www.flickr.com/photos/institutomais

 
Dagoberto Lorenzetti, Engº Mecânico (ITA), pós-graduado em Engenharia Nuclear (IEA/EPUSP) e um dos fundadores do Instituto Bioma, nos trouxe uma série de informações e dados técnicos sobre o nível e velocidade da degradação da biomassa, demonstrando por meio de um vídeo como os últimos 100 anos de existência humana repercutiram no nosso planeta. Além disso, apresentou dois pontos como possíveis grandes agentes de mudança:

• Controle do estilo de vida
• Controle de natalidade


Ao falar de controle de natalidade foi categórico, demonstrando que esse controle não deve ser feito de forma médica ou castrativa, mas a partir da inserção das mulheres no mercado de trabalho, algo que viria a modificar a cultura a partir da valorização do tempo dessas mulheres.

Dagoberto ainda apontou o biocombustível como um vilão do bioma brasileiro, apresentando questões da monocultura intensiva e das grandes massas de cana de açucar que tem desmatado regiões inteiras para esse cultivo.

Para finalizar a palestra e amenizar as informações esplanadas, colocou que a sustentabilidade é um processo, e que ainda estamos aprendendo a lidar com esse conceito.


Gilmar Altamirano, graduado em Comunicação Social pela ESPM e diretor presidente da Universidade da Água, nos trouxe um vídeo do globo rural sobre um caso de valorização do desenvolvimento sustentável na cidade de Extrema – MG. Essa reportagem foi o principal tema apresentado por Gilmar, e demonstrava como o município de Extrema viabilizou o financiamento para os pequenos proprietários de terras, disponilizando uma compensação financeira para aqueles que conservassem suas nascentes e rios. Dessa forma, colocou o financiamento de desenvolvimento sustentável e pagamento por serviços ambientais como as principais formas de integrar os produtores rurais com pouca informação no processo de obtenção da sustentabilidade. Além disso, apontou que reaprender a consumir é necessário e, para isso, insistiu que Paulo Freire seja imprescindível nas nossas universidades.

quarta-feira, 30 de junho de 2010

FIBoPS em ritmo de conquista

Responsabilidade e rigor técnico garantem adesões importantes a Feira

A 3ª FIBoPS – Feira e Congresso Internacional Pró-Sustentabilidade, que se realiza no período de 27 a 29 de Julho no Centro de Convenções Frei Caneca , teve esta semana 02 grandes conquistas: a confirmação da presença da Sra. Isabella Teixeira, Ministra do Meio Ambiente na abertura da Feira, e o apoio institucional da CN Net (Climate Neutral Network) iniciativa da UNEP (United Nations Environment Programme), órgão da ONU. Conquistas estratégicas para um evento de natureza técnica com o foco em Sustentabilidade.

PARCEIROS QUALIFICADOS E PREOCUPAÇÃO COM A MOBILIDADE URBANA E
EMISSÕES

Desde seu inicio, a FIBoPS prima pelo rigor conceitual da iniciativa comprometida com a inovação pela sustentabilidade. É uma das primeiras feiras de sustentabilidade do país que adota o formato de neutralização via certificado ONU com código de rastreabilidade. Isto significa pagamento imediato das emissões, direcionando a compensação para manutenção de florestas nativas em pé.

A Green Domus, empresa especializada em neutralização é a responsável pelo inventário e neutralização do evento. Esta opção desencadeou outra atitude inovadora de benefício aos expositores e participantes, a entrega dos stands já montados, mobiliados, prontos para uso e com selo de neutralização. É conveniência e responsabilidade, permitindo o consumo responsável dos expositores que adquirem serviços já certificados. São detalhes que fazem a diferença na pegada ecológica da montagem de eventos, puxando para baixo as emissões, e assegurando a participação responsável dos expositores.

Outro parceiro estratégico da FIBoPS, é a Eldorado – radio oficial do evento, responsável pela divulgação e presente com entradas ao vivo nos 03 dias de realização da FIBoPS. A Eldorado é reconhecida pela atuação na defesa das causas ambientais com uma grade especifica sobre tema, além do famoso projeto Pintou Limpeza que desenvolve há 10 anos.

Outro fator que coloca em destaque a FIBoPS, é sua localização. Desde a primeira edição, a preocupação com a mobilidade urbana e suas emissões, levando em conta as necessidades de transporte, acomodação e lazer do publico visitante está presente nas escolhas dos organizadores. A localização (região da Paulista) do evento (Centro de Convenções Frei Caneca) foi estratégica para permitir fácil acesso de qualquer lugar de origem do visitante, próximo dos principais serviços, e principalmente servido de todas as opções de transportes. São fatores que baixam as emissões, geram menor fluxo de transito e tempo de mobilidade do visitante.

segunda-feira, 21 de junho de 2010





Participe do Concurso Cultural Elo Company/FIBoPS
Envie um vídeo com o tema Boas Práticas Ambientais e concorra


Entre os dias 10 de junho até 20 de julho de 2010, acontece o concurso cultural Elo Company/FIBoPS. Mostre toda sua criatividade e compromisso com as questões socioambientais produzindo um vídeo que incentive as boas práticas ambientais em suas mais diversas manifestações (sociais, culturais, econômicas, artísticas e religiosas).
Os vídeos poderão assumir as mais diversas linguagens (ficção, documentário, vídeo-arte, vídeo-dança, vídeo-clipe, etc) e técnicas de produção, apenas com limitação máxima de duração de 30 minutos, em formato DVD ou upload no canal do concurso no youtube.
A seleção dos melhores vídeos será feita por uma banca julgadora que escolherá os vídeos vencedores, num total de cinco premiados. Sendo que o primeiro irá ganhar um Ingresso para dois dias do Congresso Internacional das Boas Práticas Socioambientais (www.fibops.com.br), além de 1 (um) brinde premium exclusivo do canal Elo Sustentável (www.elosustentavel.com) feito com chapa de computador reciclado;

Confira a premiação e o regulamento em: http://www.elocompany.com/poupup_releases.php?ID=91

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Financiamentos responsáveis - BNDES


Escrevi um artigo no Atitude Eco há um tempo falando sobre algumas ações que as empresas e o Estado devem ter para se tornarem mais responsáveis. O texto trata de assuntos como redução de impostos, financiamentos responsáveis, benchmarking, certificações, e outros pontos.
Essa semana estava lendo a revista Plurale e encontrei uma matéria curtinha sobre os financiamentos responsáveis, escrito pela Sônia Araripe na seção Carbono Neutro, que falava sobre um caso específico do BNDES. Segue a reprodução da matéria:
“Nem só os ambientalistas estão apertando o cerco contra o BNDES em suas ações como maior financiador de empreendimentos no país. Também empresários temem a falta de transparência e comprometimento com o meio ambiente em várias decisões de financiamentos recentes, como para a Hidrelétrica de Belo Monte, no Pará. O BNDES, que já se dispôs a ser o maior financiador da hidrelétrica de Belo Monte no rio Xingu, em Altamira, no Pará, será advertido da co-responsabilidade pelos impactos da obra, que assumirá com a efetivação do empréstimo. Segundo a notificação, se os eventos danosos anunciados nos pareceres técnicos do Ibama vierem efetivamente a ocorrer, o BNDES seria passível de ser cobrado por todos os custos decorrentes dos impactos sobre a fauna, flora e pessoas da região, quaisquer que sejam os seus valores, e inclusive aqueles que são impossíveis de se valorar. Repercutiu também bastante a entrevista do presidente do conselho de administração da Natura, Guilherme Leal, advertindo a direção do banco para ser mais transparente na administração dos recursos. Segundo ele, "precisa haver muita transparência nessas políticas e o tempo precisa mostrar que esses investimentos serão feitos com muito boa qualidade, para que o BNDES não crie casos de insucesso e de inadimplência.".”
Como exposto nesse caso, empresas bancárias que se dizem sustentáveis devem, indiscutivelmente, tomar conhecimento e responsabilidade sob as empresas as quais estão financiando, pois o banco que faz financiamento irresponsável é também responsável pela degradação que esse terceiro causou.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Está Chegando o dia Mundial do Meio Ambiente

Faltam algumas semanas para o Dia Mundial do Meio Ambiente (05 de Junho), data criada em 1972 na Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente, realizada em Estocolmo (Suécia) com o objetivo de chamar a atenção do mundo para as questões ambientais.
Embora o mundo tenha até o momento olhado para as questões ambientais de uma forma mais filosófica que prática, houve avanços. Hoje as pessoas entendem um pouco mais, ou pelo menos, sabem que existe algo chamado meio ambiente.
Os ambientalistas, também conhecidos como ecochatos, aumentaram quantitativamente e qualitativamente. Hoje, temos especialistas em várias áreas que prestam consultorias para empresas mostrando que o meio ambiente natural é o fundamento invisível da economia. Não é custo, é competitividade. Não é devaneio, é sustentabilidade.
Não podemos esquecer também dos pesquisadores científicos que com o respaldo da ciência, apresentaram estudos e pesquisas com indicadores nada confortáveis que pressionaram países ricos e em desenvolvimento a acordos globais, mesmo que discutíveis. A mais recente prova foi a COP 15 (Conferencia do Clima em dezembro na Dinamarca) que reuniu mais de 190 chefes de estados, e pela primeira vez conseguiu chamar a atenção do mundo e a adesão de países resistentes ao acordo, caso dos Estados Unidos. Resultados positivos, mas ainda insuficientes para a envergadura da questão. (Observe que esta foi a 15ª edição da COP e só agora teve espaço maior na mídia de massa).
Sabemos que a evolução de uma sociedade está fundamentada na sua formação e qualificação. Quando mais educada, mais preparada para responder aos desafios. A questão ambiental é seguramente um dos maiores desafios a inteligência humana. Coloca em xeque nosso conhecimento, nossa moral e ética. Por isto, nós do Instituto Mais, apostamos na informação para elevar o nível do debate e criar massa critica.
Diariamente, pessoas e empresas descobrem soluções pró-sustentabilidade, que pela urgência do tema, devem ser compartilhados para incentivar outras pessoas e empresas a adotarem práticas semelhantes, e assim otimizar os resultados.
Quanto mais pessoas e profissionais conhecerem de forma mais profunda a questão ambiental, maior a chance de solução para seus desafios. Nada se muda sem compreensão, sem conhecimento, e sem dedicação e investimento.
É neste escopo que trabalhamos, identificando e compartilhando conhecimento aplicado para a construção de uma nova consciência pró-sustentabilidade. Lançamos em 2010 o Calendário CEBoPS (Compromisso Empresarial pelas Boas Práticas de Sustentabilidade) com eventos e publicações técnicas, abertos e gratuitos em sua maioria. Destaco o mais relevante dos eventos do calendário, a FIBoPS Internacional que se realiza em julho no Centro de Convenções Frei Caneca em São Paulo. Teremos congresso internacional, salas técnicas e muitas inovações pró-sustentabilidade.
Esta foi a forma de contribuirmos com a evolução da sociedade e a defesa do meio ambiente natural. Compartilhando o mais valioso patrimônio humano, o conhecimento.
Marilena Lino de Almeida Lavorato é publicitária com especialização em Marketing, Gestão Ambiental e Negócios. Presidente do Comitê de Sustentabilidade do Instituto MAIS.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Conar estuda novas regras sobre sustentabilidade

Fonte: M&M Online

A sustentabilidade é um dos focos do Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar). Nesta terça-feira, 11, em São Paulo, a entidade formou um grupo para estudar normas éticas mais detalhadas em relação à forma como o tema é explorado em campanhas publicitárias.

Composto por representantes de anunciantes e agências, além de especialistas convidados, o grupo deve oferecer sugestões ao Conselho Superior do Conar para o enquadramento de campanhas que utilizem o apelo da sustentabilidade como argumento publicitário pelo Código Brasileiro de Autorregulamentação.

"A Seção 10 do Código já contempla, desde a sua redação, há 32 anos, uma norma que tem servido bem à ética publicitária, mas o vigoroso crescimento das preocupações com o meio ambiente nos últimos anos mais do que justifica uma minuciosa releitura da norma, tornando-a mais precisa e detalhada", explica o presidente do Conar, Gilberto Leifert. O grupo será presidido pelo publicitário Percival Caropreso.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Calendário CEBoPS 2010 é apresentado para executivos americanos

O Instituto Mais recebeu grupo de executivos americanos dia 17 de março em São Paulo para apresentar seu modelo de gestão pró-sustentabilidade e o Calendário CEBoPS 2010 (Compromisso Empresarial pelas Boas Práticas de Sustentabilidade). O encontro foi agendado pela Global Strategic Partnerships, uma empresa especializada em Pesquisa e Desenvolvimento de Negócios Globais, como parte do programa do MBA Executive Master of Business Administration degree da University of Evansville (USA). Este Programa é aplicado apenas para executivos com mais de 5 anos de experiência profissional em empresas privadas, publicas e terceiro setor. O encontro serviu para Benchmarking e troca de experiências com executivos de várias organizações internacionais (Ford, Toyota, entre outros) onde o Instituto Mais não apenas apresentou seu calendário 2010 como também conheceu posicionamentos destes executivos a fim de construir visão global sobre sustentabilidade nas organizações. O grupo estava acompanhado do Professor Dr. Robert A. Clark, Director do Institute for Global Enterprise in Indiana, e durante sua estadia no Brasil teve outros encontros técnicos com importantes empresas e organizações brasileiras: UNICA, Grupo Santander, The American Chamber of Commerce, Petrobras, Vale, e Instituto Mais.

Sobre a Universidade de Evansville. Desde 1854, a Universidade de Evansville tem mantido uma rica tradição de excelência acadêmica e uma reputação acadêmica, que continuou a ser forte em todo o mundo, como evidenciado pelos rankings universitários familiar, como aqueles feitos por E.U.A. News and World Report. A Escola de Administração de Empresas oferece uma graduação em Executive Master of Business Administration. O programa é projetado para oferecer aos executivos a oportunidade de desenvolver capacidades intelectuais necessárias para a realização nos níveis mais altos do programa leadership. O Programa é aplicável para os executivos que têm mais de cinco anos de experiência profissional com organizações privadas e sem fins lucrativos, bem como do setor público.

Sobre a Global Strategic Partnerships É uma organização de serviços de negócios internacionais voltadas para a condução da globalização do desenvolvimento de negócios, cadeias de abastecimento e de investigação em colaboração e desenvolvimento. Ajudando seus clientes a alcançar uma maior quota de mercado e uma maior vantagem competitiva, permitindo a colaboração com parceiros de todo o mundo e sintetizando suas principais competências para realizar novas descobertas inovadoras.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

ENCONTRO TÉCNICO - Emissões, Energia e Economia

Soluções e Práticas que melhoram o desempenho e a competitividade das organizações

Dia 29 de abril aconteceu o primeiro encontro técnico de 2010 no auditório da Secretaria de Desenvolvimento Social em São Paulo (FIBoPS Técnica). Especialistas e gestores Benchmarking debateram o tema Emissões, Energia e Economia, soluções e práticas que melhoram o desempenho e a competitividade.

Os encontros técnicos são realizados há mais de 08 anos pelo GMGA - Grupo Multidisciplinar de Gestão Ambiental (*) em parceria com o Instituto Mais. São encontros abertos e com enfoque gerencial nas práticas da sustentabilidade reunindo publico altamente especializado e formador de opinião. A participação é gratuita e as vagas limitadas preenchidas por ordem de chegada das inscrições que devem ser feitas apenas pela internet na URL: www.maisprojetos.com.br/agenda.php?pag=07bdba

O Público alvo é formado por Profissionais e consultores de energia, finanças, meio ambiente e sustentabilidade, Mkt e Responsabilidade Social. Assessores, Pesquisadores, Coordenadores, Gerentes e Diretores. Gestores de Políticas Públicas, Lideranças Públicas e Privadas, e, demais interessados no tema.

Os expositores convidados são:

· Felipe Jane Bottini, Economista pela FEA-USP e concluindo o curso de Strategies for Environmental Management na Harvard University. É co-fundador da Green Domus Desenvolvimento Sustentável e responsável por diversos projetos de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) nas áreas de eficiência energética e aterros sanitários. É pioneiro na utilização de teorias econômicas para auxiliar empresas entender e alavancar a sustentabilidade, integrando as áreas econômicas, sociais e ambientais. É também integrante do Comitê de Sustentabilidad e do Instituto MAIS

· Paulo Antonio Skaf Filho, Administrador de Empresas formado pela Fundação Armando Álvares Penteado. Sócio fundador da Combio Energia S.A. a qual atua na substituição da queima de combustíveis fósseis por combustível de biomassa para geração de Vapor e Energia Elétrica em indústrias e conseqüente obtenção de créditos de carbono.

·Fernanda Furlan de Gouveia, Planejadora de meio ambiente da CPFL que apresentará o Case Benchmarking selecionado na edição 2009 - A Repotencialização de Pequenas Centrais Hidrelétricas". Para ver as empresas rankeadas pelo Programa Benchmarking, siga para URL: www.benchmarkingbrasil.com.br/index.php?pag=20dccd

Para ver o calendário completo dos Encontros Técnicos 2010 e fazer sua inscrição, siga para URL: www.maisprojetos.com.br/agenda.php?pag=07bdba

Para ver o mapa de localização do evento, siga para URL: http://www.maisprojetos.com.br/agenda.php?pag=22bcba

Para ver o Boletim MAIS SUSTENTAVEL, eventos e artigos, siga para a URL: www.fibops.com.br/boletim

(*)O GMGA é um grupo temático de estudos mantido pela MaisProjetos e Instituto Mais que surgiu em 2002 cujo objetivo é a difusão e o fortalecimento das boas praticas socioambientais nas empresas e instituições brasileiras. Tem abrangência nacional e congrega mais de 2000 profissionais cadastrados e atuantes em QSMS (Qualidade, Saúde, Meio Ambiente e Segurança), MKT Verde e RS (Responsabil idade Social). Faz parte do programa de Responsabilidade Social da MAISPROJETOS. Mais informações

sexta-feira, 23 de abril de 2010

MAIS DE 150 VIDEOS SOBRE PRÁTICAS GERENCIAIS SUSTENTÁVEIS. Conheça o Portal Socioambientalonline

Tudo sobre meio ambiente, responsabilidade social e sustentabilidade em um único local e a um clique do profissional ou empresa. Cursos, palestras, ebooks, e cases organizados didaticamente para o acesso online. São mais de 150 vídeos e 10 ebooks nas principais áreas gerenciais a disposição do profissional que quer se atualizar ou empresa que necessita capacitar seus colaboradores para a gestão da sustentabilidade.

Os vídeos e Ebooks são disponibilizados em espaço restrito da internet com login e senha adquiridos online. Todo o processo é pela internet, e assim que efetivado a aquisição, o internauta tem liberado seu acesso aos produtos adquiridos por tempo e acessos determinados.

São 10 cursos de livre especialização nas temáticas: Auditoria Ambiental, ISO 14001, Marketing Verde, Indicadores de Sustentabilidade, PGRSS, Comunicação Socioambiental, Responsabilidade Social, Coleta Seletiva, Etiqueta Ambiental, e Gestão de Pessoas para a Sustentabilidade. E mais de 100 palestras em temáticas complementares: Legislação Ambiental, Ecoeconomia, Ética Empresarial, SA 8000, Produção mais Limpa, NR 32, Princípios da Arquitetura Sustentável, Ferramentas da Qualidade, Qualidade de Vida, entre outros.

Um grupo de especialistas em gestão socioambiental e sustentabilidade gravaram videos aulas num formato inovador e funcional, para que profissional e empresa tenham acesso rapido e acessível a uma variedade de temas gerenciais que dão fundamentação ao dia a dia da sustentabilidade nas empresas.

O Portal Socioambiental online vem preencher uma necessidade imediata do mercado por conteudos socioambientais qualificados e organizados para rapida absorção e aplicabilidade nos negócios e dia a dia das empresas. Conteúdos formatados em linguagem gerencial. É um catálogo abrangente e atual que faltava para a educação corporativa nesta competencia especifica - Sustentabilidade.

Tudo foi pensado nos mininos detalhes e com o padrão de qualidade da MAIS PROJETOS, uma empresa de gestão e capacitação socioambiental com mais de 10 anos de atuação.

Para conhecer o Portal Socioambientalonline e adquirir login e senha para acesso os cursos ou palestras, vá em: http://www.socioambientalonline.com.br/

quarta-feira, 14 de abril de 2010

A DESINFORMAÇÃO E A CULTURA DO DESPERDICIO

Ultimamente nos deparamos, em diversos veículos, com empresas anunciando ações em benefício da natureza, em prol do meio ambiente, ações de sustentabilidade, de responsabilidade socioambiental, etc. Tudo muito vago e cheirando a autopromoção, principalmente na internet, no sítio das empresas, onde um olhar superficial pode-se constatar a informação de arremedos de projetos, onde a empresa diz que fez, sem oferecer qualquer número indicativo ou dado que indique a veracidade do que está sendo dito.

Quem é que verifica a ação dessas empresas? Será que tem que existir um “Conar” para isso? Como podemos nos proteger da “Maquiagem verde” (ou greenwashing) que só busca a autopromoção?

Na realidade existe uma confusão muito grande nesse sentido; como a população começa a tomar conhecimento dos problemas e impactos ambientais, sem muita profundidade, acaba acreditando em quase tudo que ouve e vê à respeito, que vai de empresas que plantam árvores para captura de CO2 à recuperação obrigatória de áreas degradadas pós-depredação como responsabilidade ambiental.
Desta feita, a desinformação está sendo utilizada sistematicamente como um instrumento de marketing. Estamos assistindo a volta da “embromalogia” para a venda de produtos e imagens impunemente. A difusão de informação séria à população é algo mais que necessário, é imprescindível.
As ações de educação ambiental são parcas e desencontradas, ministradas pontualmente a uma parcela mínima da população. Enquanto não inserirmos o ser humano como um integrante do meio ambiente, e não à parte e acima, uma espécie que interage com um poder destrutivo muito superior as demais e, portanto, muito mais responsável, não adianta querermos que a população tenha consciência de suas obrigações para consigo e para com o próximo.
A própria educação da sociedade e principalmente das crianças e jovens, necessita ser repensado, há necessidade de incutir o “desejo de saber” para que tenhamos em um breve período de tempo uma sociedade mais evoluida, mais responsável e mais respeitadora, que veja o mundo como um eterno compartilhar, respeitando o próximo e enxergando as coisas públicas como de todos e não para seu unico usufruto.
Hoje no Brasil os piores inimigos do meio ambiente são a ganância, o individualismo e a ignorância, ou ainda pior, a suposição do conhecimento, que traz a ignorância funcional.

Necessitamos acima de tudo de uma nova metodologia, que seja mais colaborativa e que forneça uma base de orientação comportamental baseada em valores perenes. Que saudade da época em que lixo era realmente aquilo que não servia mais para uso humano, e, desperdício era falta de educação, e não uma necessidade da sociedade de consumo baseada em valores duvidosos.

(*) José Cláudio Alves é administrador de empresas, com especialização em gestão de cooperativas e militante ambiental desde 1996