segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Inovações disruptivas e sustentabilidade


Que vivemos uma época em que as transformações ganham cada vez mais velocidade, é fato. E que a tecnologia é uma das grandes forças deste processo, também não é nenhuma novidade.

Mas o que chama a atenção são as tecnologias consideradas disruptivas, capazes de acelerar ainda mais este processo de transformação.  Mas tão importante quanto a velocidade, é também a sua direção.

Primeiro vamos entender porque as tecnologias disruptivas são disruptivas, ou seja, causam uma ruptura, um rompimento no modelo padrão de algo já estabelecido e usual.  

Simplesmente porque são muito melhores que seus concorrentes na relação custo X benefício.  Simplificam, encurtam distâncias, conferem mais agilidade e produtividade, e quase sempre, menor custo. E na maioria das vezes, oferecem soluções para múltiplos problemas.  Mas vamos exemplificar um pouco mais esta conversa.

UBER e Whatsapp já transformaram a vida de muitos.  Mas outras inovações estão ganhando corpo. São tecnologias ainda de uso restrito, mas com grande potencial disruptivo na medida em que ganharem volume e escala.  A seguir algumas tecnologias com potencial transformador:   

Crowdfunding: um movimento que dispensa o uso de instituições financeiras para captação de recursos. Imagine o impacto desta prática (com ajustes necessários) em grande escala, já que o capital é imprescindível para girar economias.

Bit Coin: A moeda criptografada que permite reproduzir em pagamentos eletrônicos a eficiência do pagamento com cédulas físicas, ou seja, sem intermediários e a baixo custo (eliminando custos dos boletos, cartão, taxas, etc). Qualquer pessoa, em qualquer lugar do planeta, sem limite mínimo ou máximo de valor, podendo usar este recurso. Um grande impacto na economia e um grande concorrente para os bancos e cartões.

Blockchain: Uma tecnologia que garante a veracidade e autenticidade das informações por parte de todos integrantes da rede. Uma espécie de lista, atualizada em tempo real.  Um conceito simples, mas suficientemente poderoso que serviu de base para a construção da moeda criptografada Bit Coin, e com potencial para muitas outras transformações. Já que a autenticidade e a veracidade são seus benefícios principais, imagine esta tecnologia sendo usada nas atividades comum de um cartório para reconhecer oficialmente documentos e acordos.   E se a mesma tecnologia fosse usada para que o cidadão pudesse submeter projetos de lei, e os demais cidadãos pudessem avaliar. E, se maioria significativa aprova, entra em vigor. Uma tecnologia transformadora pelo potencial de seus benefícios em muitas atividades.

Liquefação Hidrotérmica: Agora uma tecnologia da indústria (as tecnologias anteriores estavam ligadas aos serviços). A liquefação hidrotérmica apresenta uma alta eficiência de conversão de carbono. E como, os lodos das águas residuais (esgoto) concentram muito carbono, o uso desta tecnologia, além de produzir combustível, reduz custos com tratamento, transporte e descarte de resíduos de esgoto.  Uma tecnologia, 2 soluções.

Se o século passado foi das inovações incrementais, este século poderá ser das inovações transformacionais. Fico pensando em como as tecnologias disruptivas podem contribuir com a sustentabilidade e vice-versa. 
As novas tecnologias não resolvem todos os problemas da sustentabilidade, mas podem ajudar
Refletir sobre suas potencialidades é necessário. Mas, reconhecer que as transformações não se restringem ao surgimento das novas tecnologias (estas sempre evoluem, desde os primórdios), e que o uso que fazemos delas que conta, é mais do que necessário. É primordial.  

Os exemplos aqui citados dão uma noção das potencialidades das inovações que surgiram, mas outros fatores estão implícitos para que sejam transformadoras. 

Tornar estas tecnologias acessíveis, ganhar volume, direcioná-las para transformações sustentáveis dependem muito mais do fator humano, do que tecnológico.  A direção, neste caso, é mais importante que a velocidade. 

Portanto, o futuro comum, será resultado das nossas práticas presentes.  São elas (as boas práticas) que darão o suporte para que as inovações disruptivas sejam transformadoras, porém, sustentáveis. 
Benchmarking Brasil – Um programa de valorização das boas práticas de sustentabilidade, e de quem trabalha com elas 
O Programa realizou sua 1ª edição em 2003 e pela seriedade e formato inovador tornou-se um dos mais respeitados Selos de Sustentabilidade do País. Hoje com 1 modalidade âncora e 5 modalidades paralelas é o mais legítimo dos movimentos de sustentabilidade pela pluralidade de vozes que congrega: Empresas, Universidades, Escolas Técnicas Profissionalizantes, Órgãos e entidades representativas e governamentais, Artistas, Personalidades, e mídia especializada fazem parte da iniciativa que está em sua 15a edição. 

A metodologia de seleção e certificação do Programa Benchmarking tem o reconhecimento da ABNT. Em 2013, Benchmarking Brasil foi o grande vencedor (1° colocado) na categoria Humanidades do Prêmio von Martius de Sustentabilidade da Câmara Brasil Alemanha. É considerado a fotografia da gestão socioambiental brasileira registrando seu nível de maturidade e evolução em sustentabilidade. 

O Programa Benchmarking já certificou 356 práticas de 186 instituições de 26 diferentes ramos de atividades. Com aproximadamente 200 especialistas de 21 diferentes países participando da comissão técnica, o programa se tornou uma plataforma de inteligência coletiva em sustentabilidade. Hoje, a iniciativa conta com 1 modalidade âncora (Benchmarking Senior) destinado ao público corporativo e 5 modalidades paralelas (Benchmarking Junior, Benchmarking Indicadores, Benchmarking Artes, Benchmarking Pessoas, e Hackathon MAIS) destinado ao público jovem, artistas e personalidades ativistas. Além das organizações, o Programa trabalha com outros públicos para fortalecer o movimento das boas práticas junto a sociedade brasileira. 

Todo este conhecimento aplicado produzido pelos especialistas atuantes em sustentabilidade são compartilhados em publicações especializadas e eventos técnicos. Além do Banco Digital de práticas disponível na internet, são 03 livros publicados (BenchMais 1, 2 e 3) e mais de 60 encontros técnicos realizados, além de 12 edições da Revista Benchmarking (versões eletrônica e impressa) que são distribuídas gratuitamente para público interessado nesta temática. Em 14 edições já realizadas construiu e detém o maior banco de boas práticas socioambientais certificadas e com livre acesso do país. É considerado a fotografia da gestão socioambiental brasileira registrando seu nível de maturidade e evolução em sustentabilidade.


A XIV edição do Programa Benchmarking Brasil contou com apoios importantes, tais como: Apoio Institucional: TRF3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região) e do IAPMEI – Parcerias para o crescimento do ministério de economia do governo de Portugal. Apoio de Divulgação: diversos portais e revistas especializadas em sustentabilidade tais como: Envolverde, Pensamento Verde, Acionista, RSOPT (Rede de Responsabilidade Social das Organizações de Portugal), e Revista Meio Ambiente Industrial. Apoio Acadêmico: Escolas Profissionalizantes Centro Paula Souza, IFSP e Senai SP, e as Universidades Anhembi Morumbi, Uninove e Mackenzie, parceiros nas modalidades Benchmarking Junior e Hackathon MAIS. O XIV Bench Day, ocasião em que foi apresentado o Ranking Benchmarking dos legítimos da sustentabilidade 2016 se realizou nos dias 29 e 30 de junho no Hall Nobre e auditório do Tribunal Regional Federal da 3a Região – Av. Paulista, 1842 – 25o andar, em São Paulo/SP.
Inscrições de cases para a XV Edição ocorrerá de janeiro a março de 2017.
Mais informações, visite TOP FIVE

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Clube ABRAPS pelo Desenvolvimento Sustentável


Ontem foi realizado o ultimo encontro do ano da ABRAPS (Associação Brasileira dos Profissionais pelo Desenvolvimento Sustentável) para troca de experiências e debate sobre temas importantes da sustentabilidade. 

O publico, recebido com um café para networking, reuniu pesquisadores, gestores, consultores, ativistas, mídia especializada e outros importantes influenciadores do meio socioambiental.

Ricardo Oliani, Fundador e Vice Presidente da ABRAPS, e Diretor do Mercado Ambiental deu boas vindas ao publico mostrando projetos e ações desenvolvidas pelos parceiros da ABRAPS e destacou os objetivos da instituição para valorizar e potencializar a atuação do profissional que trabalha  pelos objetivos do desenvolvimento sustentável (Agenda ODS - ONU). 

Na sequencia, Marilena Lavorato, membro do conselho consultivo da ABRAPS e Presidente do Instituto MAIS fez a abertura com uma rápida reflexão sobre as inovações disruptivas e como elas influenciam e influenciarão o nosso dia a dia, trazendo oportunidades de transformações sustentáveis. 

Na sequencia 3 expositores convidados falaram sobre suas experiências em temas relevantes. Flávia Moraes, Diretora da FCM Consultoria e Conselheira Deliberativa da ABRAPS falou sobre Blue Economy, um tema fascinante que teve origem na Rio +20 e ganha corpo junto a profissionais do desenvolvimento sustentável que estudam e aplicam estes fundamentos em seus projetos.

Diego Conti, Diretor de Relações Institucionais da ABRAPS e ouvidor da CEAGESP falou sobre a nova agenda urbana pós habitat III trazendo sua experiência do encontro Habitat III da ONU em Quito. Desafios comuns as metrópoles foram apresentados. 

Vinicius Vieira, Gestor da Hiria que lidera a área de pesquisa e conhecimento da Hiria e da Haward Brasil, falou sobre Smart Cities, trazendo exemplos, dados e fundamentos adotados no planejamento de uma cidade inteligente. Um tema atual e de extrema relevância na pauta de governos e cidadãos das grandes cidades. 

Ao final, o publico fez perguntas e interagiu com os expositores dando contribuição expressiva ao encontro. Uma produtiva troca de experiencias para compartilhar conhecimento, impressões e soluções em desenvolvimento sustentável foi proporcionado por mais este encontro da ABRAPS com o apoio da Green Eletron, Instituto MAIS, Mercado Ambiental, ABINEE, e Fundação Friedrich Naumann para a liberdade. 



Em breve, novos encontros acontecerão. Fique atento e acompanhe as novidades no site da ABRAPS

sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Janelas de oportunidades em tempo de inovações disruptivas

emkt_2As janelas de oportunidades que a dinâmica das mudanças atuais trazem para a sustentabilidade, não devem ser desperdiçadas.

Sabemos que em tempos turbulentos, as dificuldades aumentam e a confiança sofre abalos. Mas as janelas das oportunidades continuam existindo, mesmo em momentos desta natureza.

O que ocorre é que ninguém gosta de sair da zona de conforto, e a desconfiança sobre o futuro, paralisa as pessoas e as empresas.  

Primeiro vem o período das lamentações e das justificativas, e depois de algum tempo, é que chega a lucidez e a praticidade para se mexer e caminhar.


Vivemos a fase das inovações disruptivas e o darwinismo tecnológico é uma das realidades vivenciadas pelas empresas na chamada 4a revolução industrial
Qualquer semelhança com a teoria da evolução de Darwin não é mera ficção neste caso. “Não são os mais fortes que sobrevivem, e sim os que melhor se adaptam as mudanças”. Pois então, olhar a nossa volta e procurar pelas janelas de oportunidades neste novo cenário é a melhor aposta. Tudo muda, e nós temos que nos adaptar as mudanças, ou melhor, aproveitar as janelas de oportunidades que as mudanças trazem. Resistir (ou negar) as mudanças é perigoso. 

A sustentabilidade (ou seus princípios e diretrizes) dentro deste contexto aparece em várias situações: na flexibilidade, resiliência, acuidade, criatividade, inteligência, integridade e ousadia. A somatória destas características prepara as pessoas e as empresas para escolhas mais assertivas que as levarão a novas conquistas.
Na estabilidade ou nos momentos turbulentos, a lógica da sustentabilidade é a melhor bussola
Gostamos da estabilidade, mas as turbulências podem ser benéficas nos pressionando para movimentos mais rápidos, porém, mais carentes de precisão e lógica.

Profissionais e empresas que tem por premissa a melhoria contínua, por consequência terão a mudança implícita neste processo. A própria sustentabilidade tem na sua essência a mudança entendida como “transformação”.  

Mudar o velho jeito de fazer negócio, de produzir e consumir, de viver em sociedade. Tudo tem o dinamismo da mudança, e ela (a mudança) é bem vinda quando traz consigo a lógica, a ética e as boas práticas de sustentabilidade. E por esta mudança é que devemos trabalhar.
louro_verde_aberto Benchmarking Brasil - Um programa de valorização das boas práticas de sustentabilidade, e de quem trabalha com elas 
O Programa realizou sua 1ª edição em 2003 e pela seriedade e formato inovador tornou-se um dos mais respeitados Selos de Sustentabilidade do País. Hoje com 1 modalidade âncora e 5 modalidades paralelas é o mais legítimo dos movimentos de sustentabilidade pela pluralidade de vozes que congrega: Empresas, Universidades, Escolas Técnicas Profissionalizantes, Órgãos e entidades representativas e governamentais, Artistas, Personalidades, e mídia especializada fazem parte da iniciativa que está em sua 15a edição. 

A metodologia de seleção e certificação do Programa Benchmarking tem o reconhecimento da ABNT. Em 2013, Benchmarking Brasil foi o grande vencedor (1° colocado) na categoria Humanidades do Prêmio von Martius de Sustentabilidade da Câmara Brasil Alemanha. É considerado a fotografia da gestão socioambiental brasileira registrando seu nível de maturidade e evolução em sustentabilidade. 

O Programa Benchmarking já certificou 356 práticas de 186 instituições de 26 diferentes ramos de atividades. Com aproximadamente 200 especialistas de 21 diferentes países participando da comissão técnica, o programa se tornou uma plataforma de inteligência coletiva em sustentabilidade. Hoje, a iniciativa conta com 1 modalidade âncora (Benchmarking Senior) destinado ao público corporativo e 5 modalidades paralelas (Benchmarking Junior, Benchmarking Indicadores, Benchmarking Artes, Benchmarking Pessoas, e Hackathon MAIS) destinado ao público jovem, artistas e personalidades ativistas. Além das organizações, o Programa trabalha com outros públicos para fortalecer o movimento das boas práticas junto a sociedade brasileira. 

Todo este conhecimento aplicado produzido pelos especialistas atuantes em sustentabilidade são compartilhados em publicações especializadas e eventos técnicos. Além do Banco Digital de práticas disponível na internet, são 03 livros publicados (BenchMais 1, 2 e 3) e mais de 60 encontros técnicos realizados, além de 12 edições da Revista Benchmarking (versões eletrônica e impressa) que são distribuídas gratuitamente para público interessado nesta temática. Em 14 edições já realizadas construiu e detém o maior banco de boas práticas socioambientais certificadas e com livre acesso do país. É considerado a fotografia da gestão socioambiental brasileira registrando seu nível de maturidade e evolução em sustentabilidade.


A XIV edição do Programa Benchmarking Brasil contou com apoios importantes, tais como: Apoio Institucional: TRF3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região) e do IAPMEI – Parcerias para o crescimento do ministério de economia do governo de Portugal. Apoio de Divulgação: diversos portais e revistas especializadas em sustentabilidade tais como: Envolverde, Pensamento Verde, Acionista, RSOPT (Rede de Responsabilidade Social das Organizações de Portugal), e Revista Meio Ambiente Industrial. Apoio Acadêmico: Escolas Profissionalizantes Centro Paula Souza, IFSP e Senai SP, e as Universidades Anhembi Morumbi, Uninove e Mackenzie, parceiros nas modalidades Benchmarking Junior e Hackathon MAIS. O XIV Bench Day, ocasião em que foi apresentado o Ranking Benchmarking dos legítimos da sustentabilidade 2016 se realizou nos dias 29 e 30 de junho no Hall Nobre e auditório do Tribunal Regional Federal da 3a Região – Av. Paulista, 1842 – 25o andar, em São Paulo/SP.
 Inscrições de cases para a XV Edição ocorrerá de janeiro a março de 2017.Mais informações, visite TOP FIVE

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Turismo Sustentável


Entre os dias 07 e 09 de novembro, o Centro de Convenções Rebouças recebeu o 29º CIHAT – Congresso internacional de Gastronomia, Hospitalidade e Turismo, com uma série de atividades, palestras técnicas, conferências, talk-shows, fóruns, festivais de gastronomia, debates e mostra de produtos e serviços. Hoje, Marilena Lavorato do Instituto MAIS participou da abertura do Forum CNTur de Meio Ambiente e Turismo Sustentável. Programação do evento no site da ABRESI - http://abresi.com.br/cihat/

Marilena Lavorato, Presidente do Instituto MAIS, participou da mesa de abertura do IV ForMATS - Forum CNTur de Meio Ambiente e Turismo Sustentável a convite de José Valverde, Diretor Técnico de Meio Ambiente e Turismo Sustentável da CNTur. 

Marilena falou do turismo sustentável, dos produtos orgânicos, e da agricultura sintrópica. É sempre muito bom falarmos sobre sustentabilidade e boas práticas para públicos interessados e atuantes. 

Abaixo, momento antes do inicio dos debates, Gustavo T. Prado, Engenheiro Ambiental do Instituto MAIS, José Valverde da CNTur e Marilena Lavorato, do Instituto MAIS