segunda-feira, 13 de março de 2017

Sustentabilidade Percebida

Que as questões socioambientais ocupam espaço privilegiado na agenda global não é nenhuma novidade. A constatação do momento é o crescente interesse dos jovens por esta estas questões. E nem poderia ser de outra forma. São eles, os maiores impactados no futuro por tudo que for feito a este respeito, de bom ou do seu contrário.

A cada dia, mais e mais pessoas se conscientizam não apenas das interferências ambientais e sociais nas suas vidas, como também do grau destas interferências. E, fazem conexões, pensam e concluem. Constroem posições estruturadas e fundamentadas, e assim, influenciam nas percepções coletivas. Sem percebermos (é um processo quase que imperceptível) a sociedade constrói percepção coletiva sobre sustentabilidade.

A agenda global da ONU para o desenvolvimento sustentável com seus 17 objetivos e 169 metas para serem atingidos até 2030 já está em vigor desde outubro 2015. Uma agenda para as pessoas e para o planeta. Uma agenda para a paz e a prosperidade como a ONU a define.

A agenda ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) sucedeu a agenda ODM (Objetivos do Desenvolvimento do Milênio) de 2000, que tinha 8 objetivos para serem cumpridos até 2015. E, estes objetivos praticamente dobraram chegando em 17, e ganhando mais 15 anos para serem atingidos. Ou seja, cresceram, aumentaram, e hoje mobilizam mais de uma centena de países comprovando seu peso e sua abrangência. Sustentabilidade não é um assunto apenas do interesse nacional, nem continental. É um tema de interesse mundial.

A sustentabilidade é percebida tanto pela sua presença, quanto pela sua ausência

Tudo isto para falar que a sustentabilidade é percebida em escala muito maior do que se imagina. Tanto pela sua presença, quanto pela sua ausência. Cada vez mais consistente e forte no inconsciente coletivo. Os ODS são um exemplo disto. A ausência da sustentabilidade esta percebida nos seus 17 Objetivos como fonte causadora daquilo que cada um destes objetivos combate. A fome, a mortalidade infantil, a desigualdade, a poluição e os impactos ambientais, entre outros. E a contrapartida proposta em cada um destes objetivos vem na forma de práticas (as chamadas boas práticas) que possam reverter e assegurar o contrário deste cenário.

O Programa Benchmarking Brasil alinhado com a agenda ODS, reconhece, incentiva e compartilha as boas práticas socioambientais adotadas pelas organizações. Em 2017 um calendário com 7 fóruns (itinerantes e gratuitos) de sustentabilidade para compartilhar os cases Benchmarking alinhados com os ODS serão realizados em parceria com universidades, escolas técnicas profissionalizantes, e entidades representativas e governamentais. Uma forma de valorizar e incentivar práticas que assegurem um desenvolvimento sustentável e um futuro mais justo e equilibrado.

Para conhecer a agenda dos Fóruns de Sustentabilidade 2017, clique AQUI  Para conhecer os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, clique AQUI
Benchmarking Brasil – Um programa de valorização das boas práticas de sustentabilidade, e de quem trabalha com elas 
O Programa Benchmarking realizou sua 1ª edição em 2003 e pela seriedade e formato inovador tornou-se um dos mais respeitados Selos de Sustentabilidade do País. Hoje com 1 modalidade âncora e 5 modalidades paralelas é o mais legítimo dos movimentos de sustentabilidade pela pluralidade de vozes que congrega. Empresas, Universidades, Escolas Técnicas Profissionalizantes, Órgãos e entidades representativas e governamentais, Artistas, Personalidades, e mídia especializada fazem parte da iniciativa que está em sua 15a edição. 

A metodologia de seleção e certificação do Programa Benchmarking tem o reconhecimento da ABNT. Em 2013, Benchmarking Brasil foi o grande vencedor (1° colocado) na categoria Humanidades do Prêmio von Martius de Sustentabilidade da Câmara Brasil Alemanha. É considerado a fotografia da gestão socioambiental brasileira registrando seu nível de maturidade e evolução em sustentabilidade. 

O Programa Benchmarking já certificou 356 práticas de 186 instituições de 26 diferentes ramos de atividades. Com aproximadamente 200 especialistas de 21 diferentes países participando da comissão técnica, o programa se tornou uma plataforma de inteligência coletiva em sustentabilidade trabalhando com diferentes públicos para fortalecer o movimento das boas práticas junto a sociedade brasileira. 

Todo este conhecimento aplicado produzido pelos especialistas atuantes em sustentabilidade são compartilhados em publicações especializadas e eventos técnicos. Além do Banco Digital de boas práticas disponível na internet com grande visitação, mais de 60 encontros técnicos já foram realizados. 03 livros publicados (BenchMais 1, 2 e 3) e 12 edições veiculadas da Revista Benchmarking (versões eletrônica e impressa) distribuídas gratuitamente para público atuante e interessado nesta temática. 

A XIV edição do Programa Benchmarking Brasil contou com importantes apoios. São eles: Apoio Institucional: TRF3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região) e do IAPMEI – Parcerias para o crescimento do ministério de economia do governo de Portugal. Apoio Divulgação: Envolverde, Pensamento Verde, Acionista, RSOPT (Rede de Responsabilidade Social das Organizações de Portugal), e Revista Meio Ambiente Industrial. Apoio Acadêmico: Escolas Profissionalizantes Centro Paula Souza, IFSP e Senai SP, e, Universidades Anhembi Morumbi, Uninove e Mackenzie. 

O XIV Bench Day, se realizou nos dias 29 e 30 de junho de 2016 no Hall Nobre e auditório do Tribunal Regional Federal da 3a Região – Av. Paulista, 1842 – 25o andar, em São Paulo/SP.
 Inscrições de cases para a XV Edição: 24 de janeiro a 31 de março de 2017.
Mais informações, visite        TOP FIVE 

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